Gás Natural

A frota brasileira de veículos movidos a gás natural deve atingir 1 milhão de unidades em 2005.

Filas em postos que abastecem os carros movidos a Gás Natural Veicular (GNV) mostram o quanto tem crescido o consumo do combustível em São Paulo. O produto está sendo visto como uma alternativa ao aumento no preço da gasolina ou do álcool.

"A procura cresceu tanto nos últimos meses que os distribuidores não conseguem atender mais a demanda ", observou a gerente de vendas de gás da BR Distribuidora, Marcia Ciruhal.

Segundo ela, foram consumidos no Brasil em 99 cerca de 31 milhões de metros cúbicos de GNV. Só de janeiro a julho deste ano, a demanda pelo gás foi de 25 milhões de m3. "Esperamos que o consumo cresça mais com a inauguração de mais postos. Em São Paulo, só há 18, por enquanto."

A conversão de carros movidos a gasolina e álcool para o GNV também aumentou. De acordo com o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), nas 35 empresas credenciadas na capital foram convertidos mais de 50 mil veículos desde 97.

Os donos dos carros adaptados confirmam que a maior vantagem é mesmo os menores custos. " Trabalho em Campinas e moro em São Paulo e chego a gastar, por semana, R$ 100 a menos do que costumava desembolsar antigamente", disse o dentista Rubens Nonartonis.

Com um metro cúbico de GNV é possível rodar a mesma distância que com um litro de gasolina. A diferença é que o metro cúbico do GNV custa, em média, R$ 0,62 e o litro da gasolina, R$ 1,50.

Fonte : Estadão

Cresce o consumo de gás natural 

O original está em: Terra

     A aposta é de distribuidoras de gás e empresas especializadas na conversão de motores, animadas com o aumento do consumo do produto nos últimos meses, principalmente em razão da alta dos preços de combustíveis como gasolina, diesel e álcool.O número de carros que utilizam o Gás Natural Veicular (GNV) em São Paulo cresceu 70 este ano, de acordo com informações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Somente nos últimos três meses, foram 1,8 mil registros. Hoje a frota soma cerca de 15 mil unidades em São Paulo e 70 mil veículos em todo o País.Com o aumento do consumo, o segmento de GNV já apresenta a maior taxa de crescimento nas vendas da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), que dobraram nos últimos 12 meses. A empresa, controlada pela British Gas e pela Shell, comercializou nos primeiros cinco meses do ano, 20,5 milhões de metros cúbicos de gás para veículos, volume 95 superior ao do mesmo período de 99 (10,5 milhões de metros cúbicos). Gás natural custa menos que a gasolina O superintendente de Serviços de Marketing da empresa, Peter Kilmister, afirma que o GNV tem vantagens econômicas e ambientais. Por ser uma mistura de hidrocarbonetos leves e gases inertes, o GNV não é tóxico como o gás liquefeito de petróleo (GLP) ou gás de botijão.
     Além disso, proporciona uma economia média de 60 para o consumidor e causa menos emissões monóxido de carbono. Na comparação entre preços também é mais vantajoso. O preço de um litro de gasolina varia de R$ 1,40 a R$ 1,48, enquanto que o gás custa R$ 0,60 por metro cúbico e rende até 20 a mais por quilômetro rodado.O pequeno número de postos que comercializam o produto, entretanto, continua sendo um dos principais obstáculos ao aumento do consumo do gás natural. Em São Paulo, existem 18 postos e duas empresas que abastecem ônibus, no Rio de Janeiro são 33 pontos e, no País, 70 postos

Eletricidade gerada diretamente do gás natural 

          Ao invés de ser queimado, o gás natural poderá ativar um novo tipo de bateria, produzindo eletricidade de forma direta. Essa é uma maneira mais limpa e eficiente de utilizar o gás do que a simples combustão para aquecer caldeiras.

          A promessa decorre do desenvolvimento de um novo tipo de célula de combustível, ou seja, uma bateria avançada, que gera eletricidade por reações químicas, como oxidação. A inovação permitirá que esta célula funcione com o metano transportado nas canalizações. Até agora essa tecnologia tem permanecido em compasso de espera em virtude da dificuldade de encontrar o combustível adequado.

          As células convencionais não podem usar o metano diretamente, porque o processo produz o carbono que entope as câmaras de níquel em poucos minutos. O níquel é empregado como catalisador, isto é, sua presença ajuda nas reações químicas.

          No mês passado, a equipe de Raymond Gorte, da Universidade de Pennsylvania, na Filadelfia, demonstrou que a indesejável formação de carbono pode ser evitada se forem usados cobre e óxido de cério em lugar ao níquel.

          "Essa descoberta é uma vencedora", afirmou Kevin Kendall, do departamento de química da Universidade de Keele. Gorte acha que suas células de combustível poderão acionar carros limpos, mas Kendall pensa que a principal aplicação está mais além.

          Segundo ele, dentro de cinco anos as residências européias estarão instalando células de combustível alimentadas por gás natural. Segundo ele, essa bateria instalada no porão das casas poderá gerar eletricidade na quantidade suficiente para acionar todos os eletrodomésticos, além do aquecimento. Nature ( vol 404, página 265)

Contribuição: Jaqueline – Expoente - Curitiba - PR

Meio ambiente

A baixíssima emissão de poluentes também é outra vantagem do gás natural veicular. Além da eliminação total da fumaça, já que a queima é completa, há uma redução de 98% do óxido de enxofre e 70% do óxido de nitrogênio, em relação ao óleo diesel, e de cerca de 90% do monóxido de carbono (CO2) em comparação a gasolina.

Contribuição: Milvio – Expoente - Curitiba - PR

Gazeta do Povo - Domingo, 21 de maio de 2000

Gás natural veicular chega em outubro         

          Combustível será vendido em Curitiba e é mais barato e menos poluente do que a gasolina, diesel e álcool. Combustível será vendido em Curitiba e é mais barato e menos poluente do que a gasolina, diesel e álcool. Combustível será vendido em Curitiba e é mais barato e menos poluente do que a gasolina, diesel e álcool.

          Até o final do ano quando um motorista passar por um posto de gasolina e se deparar com uma fila enorme de carros o motivo não será o aumento da gasolina. Essa imagem – muito comum hoje no Rio de Janeiro e em São Paulo – irá significar que o estabelecimento já está vendendo gás natural veicular (GNV), que estará disponível no mercado curitibano a partir de outubro deste ano.

          Para ter acesso a este tipo de combustível, os motoristas terão que transformar seus veículos em biocombustíveis (movidos a gasolina ou álcool e gás natural). A grande vantagem é a economia, que ocorre tanto no preço do combustível – que é até 45% mais barato que a gasolina – como no rendimento (um carro movido a GNV anda 20% mais que um movido pelo combustível a base de petróleo).

          Testes feitos com um veículo Gol 1.0, por exemplo, mostraram que enquanto num modelo a gasolina a média de consumo por quilômetro rodado é de 10,5 km/litro na cidade, em um mesmo veículo movido a GNV esse consumo médio sobe para 12,5 km com um metro cúbico do gás.

          Outra vantagem é o preço do gás natural em comparação a gasolina. Enquanto um metro cúbico de GNV custaria hoje em Curitiba cerca de R$ 0,65 um litro de gasolina sai nos postos da capital média de R$ 1,28.

Contribuição: Milvio – Expoente -Curitiba - PR

Fonte - Gazeta do Povo - Domingo, 21 de maio de 2000

veja também - Gás Natural - 2

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