Bizuradas
longas prejudicam
Roberson Vasconcelos, criticou o programa de escolas que
promovem bizuradas que varam as madrugadas. "Isso
é um erro. Da mesma forma que o professor cobra dos
alunos planejamento nas suas horas de estudo, a mesma
cobrança tem que ser feita à escola. Do contrário, não
adianta o candidato sem bem planejado se sua escola
continua extrapolando os horários e acabando com o espaço
de descanso. Isso é um desequilíbrio".
Roberson também é
contrário ao se aumentar a carga horária de estudos
nas semanas decisivas. "O aluno tem que compreender
que o vestibular avalia o conteúdo de todo o ensino médio.
Portanto, a preparação correta tem ser feita ano a
ano. Só assim se acaba com essa parafernália de cursos
preparatórios. Eles são apenas complemento para quem não
está bem numa matéria ou outra".
A professora Eliane
Vasques de Figueiredo, coordenadora de ensino
fundamental e ensino médio, diz que estudo e lazer tem
que andar juntos para dar equilíbrio emocional ao
estudante. "Pela experiência que tenho, posso
dizer que ninguém pode extrapolar de um lado ou do
outro. Só estando descansado e relaxado é que o
candidato poderá absorver a carga de informações
necessárias a uma boa prova", complementa.
A professora também critica a data de muitos
vestibulares, segundo ela muito tarde. O ideal, diz, é
que as provas fossem feitas no máximo até a segunda
semana de janeiro, para os alunos pudessem ter seu período
de férias. "Na data em que são definidos, deixará
os alunos com apenas poucos dias de férias, porque no
início de fevereiro as aulas do próximo ano letivo já
serão iniciadas".
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