nervosas que emergem de uma região do cérebro situada
sobre o tálamo.
O novo estudo revela que a
nicotina causa a degeneração na outra metade do fasciculus retroflexus,
que Ellison define como uma região "muito mais afetada pelo uso
crônico de drogas que qualquer outra parte do cérebro".
Além disso, os pesquisadores
descobriram que as drogas, ou demais substâncias químicas, que
danificam metade do grupo de fibras nervosas não afetam a outra metade
suscetível à nicotina. Por essa razão, afirma Ellison, o dano causado
pela nicotina é tão seletivo.
Os cientistas, que administraram a
nicotina em ratos de laboratório durante cinco dias, não examinaram os
efeitos sobre cérebros humanos, e deixaram claro que ainda é preciso
realizar uma investigação mais aprofundada a respeito da
constituição neurologica dos fumantes.
Conforme indica a pesquisa, a
região do cérebro afetada "é particularmente vulneravel à
toxicidade neurológica associada com a nicotina".
Altas doses de fumaça de cigarro
podem conter mais de 4.000 substâncias químicas, informa a Sociedade
do Câncer dos Estados Unidos.
O grupo revela que a nicotina não
causa o câncer, mas sim, é responsável pelo desenvolvimento da
dependência ao tabaco.