Submarino russo afunda

Como fica a contaminação ???

Principais notícias sobre o submarino nuclear russo

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Desde o último 12 de agosto deste ano, 118 marinheiros russos estão presos dentro de um submarino nuclear, no fundo do mar de Barents, próximo ao círculo polar Ártico. Além do drama dos tripulantes e de suas famílias, o caso está sendo marcado por informações contraditórias, alimentadas pelo medo russo de que os Estados Unidos venham a descobrir um de seus segredos mais bem guardados: o interior do submarino Kursk.

A guerra fria continua sob o Mar de Barents

Fonte - Agence France Presse - 19/08/2000

Mais de dez anos depois do fim da Guerra Fria, os submarinos da Rússia e da OTAN continuam brincando de gato e rato nas profundezas do mar de Barents, onde o Kursk encalhou. "A guerra fria continua sob o gelo", disse Paul Beaver, especialista da revista Jane's Defence Weekly. "Eles continuam a se seguir, monitorar e jogar uns contra os outros", disse.

"Sob as águas geladas do mar que limita com o Oceano Ártico, a tensão entre os dois ex-blocos rivais não desaparaceu com o fim da União Soviética", disse Joanna Kidd, especialista de assuntos navais do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, com sede próxima a Londres. "Tudo continua, mas num nível bem inferior, principalmente porque a Rússia já quase não leva os submarinos para o mar água. Saber o que se passa lá embaixo é uma prioridade para a OTAN", assinalou.

O Mar de Barents é uma região de treinamento privilegiada da importante Frota do Norte russa, e por isso é também uma região de observação de primeira ordem para os serviços de espionagem ocidentais. Além disso, a vontade da OTAN de incluir os países da Europa Oriental, que Moscou considera como uma ameaça para sua segurança, deu um novo destaque às tensões leste-oeste, destacou Margot Licht, presidenta do Centro de estudos internacionais da London School of Economics.

"É mais provável que o submarino tenha entrado em colisão com outro navio russo, já que cerca de trinta barcos e submarinos participavamn dos exercícios militares no Mar de Barents", opinou. Essas manobras constituem a maior movimentação da Frota do Norte em vários anos, e o prelúdio do envio de um porta-aviões russo ao Mediterrâneo oriental antes do final do ano, disse a especialista.
Encontrados restos de outro submarino perto do Kursk
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Restos que poderiam pertencer à rampa de proteção da ponte de um submarino, provavelmente britânico, foram encontrados a 330 metros do submarino russo Kursk, informaram hoje fontes militares russas citadas pela agência Interfax. No último sábado, o chefe de Estado-Maior da Frota do Norte, o vice-almirante Mikhail Motsak, tinha levantado a possibilidade de uma colisão do Kursk com um submarino britânico que fazia operações de espionagem na área do acidente, no mar de Barents (norte da Rússia). "Não excluímos a possibilidade de um choque com um submarino estrangeiro encarregado de espionar. Poderia se tratar de um submarino britânico, já que o local do acidente é também uma região onde a Grã-Bretanha realiza habitualmente tarefas de espionagem", confirmou o vice-almirante. A primeira hipótese sobre as causas do acidente do submarino nuclear, que deixou 118 mortos, é a de choque com um submarino estrangeiro, "muito provavelmente britânico",
confirmaram as fontes. 
Principais acidentes com submarinos nucleares

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Nas últimas décadas, vários submarinos sofreram acidentes e defeitos técnicos, como o Kursk, submarino nuclear da frota russa que está encalhado no fundo do mar de Barents, noroeste da Rússia, com 116 homens a bordo. Os casos de mais destaque:

10 abril 1963: O Thresher, submarino atômico norte-americano, desaparece na costa da Nova Inglaterra: 129 mortos.

21 maio 1968: O submarino nuclear norte-americano Scorpion desaparece entre as ilhas dos Açores e a costa leste dos Estados Unidos: 99 mortos.

12 abril de 1970: Segundo o Pentágono, um submergível nuclear soviético, classe November, desaparece na costa espanhola

Londres desmente qualquer choque com submarino britânico

Fonte -
Agence France Presse

O ministério britânico da Defesa desmentiu neste sábado, dia 19, que um submarino britânico tenha causado a tragédia do Kursk, afirmando que nenhuma nave da Royal Navy estava na região, no momento do acidente. "Não havia nenhum submarino britânico na zona no momento do acidente", declarou um porta-voz do ministério, em entrevista à AFP.

A possibilidade foi levantada no porto de Murmansk (mar de Barents), pelo chefe de Estado maior da Frota do Norte, vice-almirante Mikhail Motsak. "Não excluímos a possibilidade de uma colisão com um submarino estrangeiro que colhia informações. Três submarinos realizavam essas operações. Pode ser um britânico, porque o local de acidente está numa zona onde a Inglaterra inspeciona com freqüência", afirmou ele durante uma entrevista à imprensa.

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