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Submarino russo afunda
Como fica a contaminação ???
Principais
notícias sobre o submarino nuclear russo
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A guerra
fria continua sob o Mar de Barents Fonte - Agence France Presse - 19/08/2000 Mais de dez anos depois do fim da Guerra Fria, os submarinos da Rússia e da OTAN continuam brincando de gato e rato nas profundezas do mar de Barents, onde o Kursk encalhou. "A guerra fria continua sob o gelo", disse Paul Beaver, especialista da revista Jane's Defence Weekly. "Eles continuam a se seguir, monitorar e jogar uns contra os outros", disse. "Sob as águas geladas do mar que limita com o Oceano Ártico, a tensão entre os dois ex-blocos rivais não desaparaceu com o fim da União Soviética", disse Joanna Kidd, especialista de assuntos navais do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, com sede próxima a Londres. "Tudo continua, mas num nível bem inferior, principalmente porque a Rússia já quase não leva os submarinos para o mar água. Saber o que se passa lá embaixo é uma prioridade para a OTAN", assinalou. O Mar de Barents é uma região de treinamento privilegiada da importante Frota do Norte russa, e por isso é também uma região de observação de primeira ordem para os serviços de espionagem ocidentais. Além disso, a vontade da OTAN de incluir os países da Europa Oriental, que Moscou considera como uma ameaça para sua segurança, deu um novo destaque às tensões leste-oeste, destacou Margot Licht, presidenta do Centro de estudos internacionais da London School of Economics. "É mais provável que o submarino tenha entrado em colisão com outro navio russo, já que cerca de trinta barcos e submarinos participavamn dos exercícios militares no Mar de Barents", opinou. Essas manobras constituem a maior movimentação da Frota do Norte em vários anos, e o prelúdio do envio de um porta-aviões russo ao Mediterrâneo oriental antes do final do ano, disse a especialista. |
Encontrados
restos de outro submarino perto do Kursk O original está em:Terra Restos que poderiam pertencer à rampa de proteção da ponte de um submarino, provavelmente britânico, foram encontrados a 330 metros do submarino russo Kursk, informaram hoje fontes militares russas citadas pela agência Interfax. No último sábado, o chefe de Estado-Maior da Frota do Norte, o vice-almirante Mikhail Motsak, tinha levantado a possibilidade de uma colisão do Kursk com um submarino britânico que fazia operações de espionagem na área do acidente, no mar de Barents (norte da Rússia). "Não excluímos a possibilidade de um choque com um submarino estrangeiro encarregado de espionar. Poderia se tratar de um submarino britânico, já que o local do acidente é também uma região onde a Grã-Bretanha realiza habitualmente tarefas de espionagem", confirmou o vice-almirante. A primeira hipótese sobre as causas do acidente do submarino nuclear, que deixou 118 mortos, é a de choque com um submarino estrangeiro, "muito provavelmente britânico", confirmaram as fontes. |
Principais
acidentes com submarinos nucleares
O original está em: Terra 10 abril 1963: O Thresher, submarino atômico norte-americano, desaparece na costa da Nova Inglaterra: 129 mortos. 21 maio 1968: O submarino nuclear norte-americano Scorpion desaparece entre as ilhas dos Açores e a costa leste dos Estados Unidos: 99 mortos. 12 abril de 1970: Segundo o Pentágono, um submergível nuclear soviético, classe November, desaparece na costa espanhola |
Londres
desmente qualquer choque com submarino britânico |