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das
curiosidades
O seu registro mais remoto data do século V a.C., entre os Etruscos que
dominavam o vale do Pó e a Etrúria, região que hoje é a Itália. Desde
aquela época, faziam parte das cerimônias religiosas, particularmente
durante as Saturnálias, as festas em homenagem a Saturno - a divindade que
personificava o tempo na mitologia.
As primeiras velas eram fabricadas em casa. O processo era demorado, pois
exigia que as fibras vegetais do pavio, feito de junco, papiro ou estopa,
fossem continuamente mergulhadas em sebo ou cera derretida. As de sebo, que
exalavam mau cheiro, eram de uso mais popular. As de cera, preferidas pelos
nobres e pela Igreja, não espalhavam um cheiro tão mau e eram mais caras.
Malcheirosas e fumarentas, só em 1825 as velas atingiram a fórmula básica
atual, em França, com as descobertas do químico Eugéne Chevreul e do físico-químico
Louis Joseph Gay-Lussac. Ambos conseguiram separar a estearina (ácido esteárico)
da sua parte líquida (o ácido oléico), pesquisando as propriedades de
sebos de boi e carneiro.
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