Ecstasy
pode
acelerar
mal de Parkinson
Fonte - Folha
Duas ou três doses de ecstasy, nas mesmas quantidades e intervalos em que a
droga é normalmente usada, podem ser suficientes para causar danos severos
ao cérebro. E o pior: as células nervosas mais afetadas são as mesmas que
desaparecem no mal de Parkinson, deixando o usuário mais predisposto à
doença.
Esse cenário, de pesadelo para certos freqüentadores de danceterias e
raves (festas com música eletrônica nas quais a droga costuma ser
consumida), é pintado por uma pesquisa que sai hoje na revista científica
"Science" (www.sciencemag.org).
Testes em macacos revelaram dano maciço aos axônios (terminações
nervosas) dos neurônios que produzem dopamina, uma substância vital para a
transmissão de mensagens químicas no cérebro. "As doses que as
pessoas estão usando claramente são danosas", disse à Folha
Una McCann, pesquisadora da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, co-autora
do estudo.
A dopamina sumiu
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