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Notícia de 10 de outubro de 2001
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- Durante anos, essas
substâncias foram consideradas antinutritivas e prejudiciais à digestão.
Hoje, no entanto, despertam grande interesse devido às suas propriedades
antioxidantes - explicou Augustin Scalbert, cientista do laboratório de doenças
metabólicas do Instituto Francês de Pesquisa Agronômica (INRA). Os antioxidantes combatem
os radicais livres que são gerados pelo organismo e por agressões externas,
como infecções, fumaça do cigarro e inalação de substâncias poluentes.
Substâncias como os polifenóis impedem, por exemplo, o depósito de gordura
nas artérias, evitando as tromboses que provocam enfartes. Evitam, também, a
proliferação de células tumorosas nos casos de câncer de cólon, estômago,
fígado, mama, próstata, pulmão, pele e bexiga. Os benefícios mais
"tradicionais" do chocolate, como suas propriedades estimulantes e
antiestressantes, também foram confirmadas pelos cientistas. A boa notícia é
que, à exceção de quem tem predisposição genética, o alimento não
ocasiona acréscimo de peso. - O consumo moderado de chocolate pode ter inclusive um efeito psicológico positivo considerável, auxiliando crianças obesas a suportar as restrições que lhe são impostas - acrescentou professor Jean-Michel Lecerf, do Instituto Pasteur de Lille, na França. |