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Notícia de 10 de outubro de 2001

Brasileiros pesquisarão buraco na camada de ozônio

Fonte - CNN - Enviado por - Luiz André R. Moreira
Um grupo de pesquisadores brasileiros, instalados em Punta Arenas, no Chile, lançará, na primeira semana de outubro, sondas com balão para medir a extensão do buraco na camada de ozônio, informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
No último dia 21 de setembro, foi observado que a concentração de ozônio sobre a estação brasileira na Antártica chegou a 167 UD (Unidade Dobson, a medida utilizada para concentração de gases), índice que deixou os pesquisadores em alerta, uma vez que a concentração mínima considerada pelos cientistas como normal é de 220 UD.

A sondagem com balão é mais uma ação do Projeto de Radiação UV-B e Ozônio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O projeto, coordenado pelo cientista Volker Kirchhoff, estuda a camada de ozônio e a radiação ultravioleta na base brasileira na Antártica e em Punta Arenas.
O buraco na camada de ozônio é um fenômeno natural que ocorre no Pólo Sul, nos meses de agosto a novembro, em conseqüência da presença do sol na região e da mudança de temperatura.
O aumento do buraco, no entanto, tem como motivo a concentração de gases CFC (cloro-fluor-carbono) produzidos pelo homem. Uma molécula de CFC sobrevive mais de 60 anos e pode destruir milhares de moléculas de ozônio, que duram apenas alguns dias.