Construtora inicia retirada de gás de terreno em Mauá
Fonte - Terra
A construtora SQG, responsável pela construção do conjunto residencial Barão
de Mauá, em Mauá, na Grande São Paulo, começa nesta sexta-feira a instalação
de equipamentos para a retirada e tratamento dos gases do solo do terreno. O
local está contaminado com mais de 40 gases voláteis, sendo que pelo menos um
deles, o benzeno, é cancerígeno.
Segundo a empresa, uma equipe composta por um geólogo, um químico e outros
técnicos estariam no local desde as 6h30. Eles são funcionários da empresa
especializada CSD Geoklock e vão ao local para iniciar a instalação dos
equipamentos e prestar informações aos moradores.
Nesta quinta-feira, o Ministério Público Estadual entrou com uma ação
civil cautelar contra quatro empresas (Cofap, antiga proprietária que usava o
terreno como depósito de resíduos, as construtoras Soma, SQG e Paulicoop),
acusadas de envolvimento na contaminação. Os promotores do MP tentarão
indisponibilizar os bens das quatro companhias, que seriam usados para rescarcir
os cerca de cinco mil moradores do residencial.
No último dia 16, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo
descobriu a contaminação e embargou as obras do conjunto residencial Barão de
Mauá. A área vinha sendo monitorada por técnicos da Cetesb desde abril do ano
passado, quando uma caixa d'água subterrânea explodiu. No acidente, uma pessoa
morreu. No local, foram construídos 50 de um total de 72 edifícios.
|