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Notícia de 23 de agosto de 2001

Primeiros exames não indicam contaminação de água em Mauá

Fonte - Terra

Os três primeiros exames de água realizados no Conjunto Habitacional Barão de Mauá, na Grande São Paulo, o qual foi construído sobre um terreno que era utilizado como depósito de lixo industrial, não indicaram contaminação nas amostras coletadas no encanamento e nas caixas d’água do condomínio. Substâncias como gazes, benzeno (cancerígeno) ou bactérias não foram detectados.

Os testes foram realizados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). De acordo com a Cetesb, ainda falta um quarto laudo, sobre metais pesados, para certificar a boa qualidade da água consumida no local. As chances de detectar esses tipos de substâncias, segundo a Cetesb, são remotas. Isso porque as análises do subsolo do condomínio, onde foram encontrados 43 gases tóxicos que provocaram o alerta, não indicou a presença de metais pesados.

A Cetesb também realiza exames no ar e no solo do condomínio. Os resultados finais dos estudos, que poderão até determinar a remoção dos cerca de cinco mil moradores, ainda não foram divulgados. Para organizar a realização de exames médicos na população local, a prefeitura de Mauá está realizando um cadastramento. Segundo a administração municipal, os casos serão analisados individualmente antes de os testes serem indicados.

Nesta quinta-feira, a construtora SQG, responsável pelas obras do residencial, anunciou que começara a retirar os gases tóxicos encontrados no solo do condomínio. Os trabalhos, a serem feitos pela empresa suíça CSD-Gioclock, contratada pela SQG, começarão na semana que vem, depois que o local for liberado pela Cetesb e pela Promotoria Pública. Os gases deverão se aborvidos da área por colunas de carvão porosas, que funcionam como filtros de sustâncias tóxicas.