Primeiros exames não indicam contaminação de água em Mauá
Fonte - Terra
Os três primeiros exames de água realizados no Conjunto Habitacional Barão de
Mauá, na Grande São Paulo, o qual foi construído sobre um terreno que era
utilizado como depósito de lixo industrial, não indicaram contaminação nas
amostras coletadas no encanamento e nas caixas d’água do condomínio. Substâncias
como gazes, benzeno (cancerígeno) ou bactérias não foram detectados.
Os testes foram realizados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental (Cetesb). De acordo com a Cetesb, ainda falta um quarto laudo, sobre
metais pesados, para certificar a boa qualidade da água consumida no local. As
chances de detectar esses tipos de substâncias, segundo a Cetesb, são remotas.
Isso porque as análises do subsolo do condomínio, onde foram encontrados 43
gases tóxicos que provocaram o alerta, não indicou a presença de metais
pesados.
A Cetesb também realiza exames no ar e no solo do condomínio. Os resultados
finais dos estudos, que poderão até determinar a remoção dos cerca de cinco
mil moradores, ainda não foram divulgados. Para organizar a realização de
exames médicos na população local, a prefeitura de Mauá está realizando um
cadastramento. Segundo a administração municipal, os casos serão analisados
individualmente antes de os testes serem indicados.
Nesta quinta-feira, a construtora SQG, responsável pelas obras do
residencial, anunciou que começara a retirar os gases tóxicos encontrados no
solo do condomínio. Os trabalhos, a serem feitos pela empresa suíça
CSD-Gioclock, contratada pela SQG, começarão na semana que vem, depois que o
local for liberado pela Cetesb e pela Promotoria Pública. Os gases deverão se
aborvidos da área por colunas de carvão porosas, que funcionam como filtros de
sustâncias tóxicas.
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