Cresce o consumo de gás natural
Fonte - Terra
A frota brasileira de veículos movidos a gás natural deve atingir 1
milhão de unidades em 2005. A aposta é de distribuidoras de gás e empresas especializadas na
conversão de motores, animadas com o aumento do consumo do produto nos últimos meses, principalmente em
razão da alta dos preços de combustíveis como gasolina, diesel e álcool.O número de
carros que utilizam o Gás Natural Veicular (GNV) em São Paulo cresceu 70 este ano, de acordo com
informações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Somente nos
últimos três meses, foram 1,8 mil registros. Hoje a frota soma cerca de
15 mil unidades em São Paulo e 70 mil veículos em todo o País.Com o
aumento do consumo, o segmento de GNV já apresenta a maior taxa de crescimento nas vendas da Companhia de Gás de São Paulo
(Comgás), que
dobraram nos últimos 12 meses. A empresa, controlada pela British Gas e
pela Shell, comercializou nos primeiros cinco meses do ano, 20,5 milhões
de metros cúbicos de gás para veículos, volume 95 superior ao do mesmo
período de 99 (10,5 milhões de metros cúbicos). Gás natural custa
menos que a gasolina O superintendente de Serviços de Marketing da
empresa, Peter Kilmister, afirma que o GNV tem vantagens econômicas e
ambientais. Por ser uma mistura de hidrocarbonetos leves e gases inertes,
o GNV não é tóxico como o gás liquefeito de petróleo (GLP) ou gás de
botijão.
Além disso, proporciona uma economia média de 60 para o consumidor e
causa menos emissões monóxido de carbono. Na comparação entre preços
também é mais vantajoso. O preço de um litro de gasolina varia de R$
1,40 a R$ 1,48, enquanto que o gás custa R$ 0,60 por metro cúbico e
rende até 20 a mais por quilômetro rodado.O pequeno número de postos
que comercializam o produto, entretanto, continua sendo um dos principais
obstáculos ao aumento do consumo do gás natural. Em São Paulo, existem
18 postos e duas empresas que abastecem ônibus, no Rio de Janeiro são 33
pontos e, no País, 70 postos.
|