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Notícia de 27 de julho de 2000

Cientistas se aproximam da cura da esquizofrenia


A esquizofrenia poderá ser evitada. Essa é a conclusão de estudo que vem sendo desenvolvido há três anos por pesquisadores das Universidades de Yale e de Nova York e coordenado pelo psiquiatra brasileiro Jorge Alberto Costa e Silva.

Segundo ele, é possível saber quando a esquizofrenia começa e interromper esse processo. Em março do ano que vem, terá início uma pesquisa mundial, com 25 países, entre eles o Brasil.

Cientistas estudam cura da esquizofrenia
A esquizofrenia poderá ser evitada. Essa é a conclusão de estudo que vem sendo desenvolvido há três anos por pesquisadores das Universidades de Yale e de Nova York e coordenado pelo psiquiatra brasileiro Jorge Alberto Costa e Silva.

Segundo ele, é possível saber quando a esquizofrenia começa e interromper esse processo. Em março do ano que vem, terá início uma pesquisa mundial, com 25 países, entre eles o Brasil.

A esquizofrenia é a doença mais comum e a mais grave de todas as psicoses estudadas e tratadas por psiquiatras de vários países. Segundo Rogério Aguiar, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a média de pessoas atingidas pela esquizofrenia é de uma em cada mil. Os casos são diagnosticados geralmente entre jovens e adultos, em uma faixa etária de 18 a 30 anos.

Um dos principais desafios dos médicos é obter resultados terapêuticos animadores, já que a doença é crônica. Na falta de cura, o tratamento varia entre a internação em clínicas especializadas em momentos de surto e o acompanhamento de familiares quando as crises passam (até 90 dias após elas serem deflagradas - o chamado período residual do surto).

Por terem dificuldades de relacionamento afetivo, os pacientes dependem muito da família para exercer o convívio social. Isolamento e irritabilidade são características comuns dessa doença, que tem origem tanto em fatores genéticos como em traumas de infância, segundo Aguiar.