Notícias Atuais
Pesquisas
Principal

 

visitas desde 10/outubro/2001

Notícia de 07 de junho de 2000

Combustíveis menos poluentes

Fonte - Gazeta do Povo

O prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi, assinou dia 07 de junho deste ano dois protocolos de intenções com representantes do setor de transportes e distribuidoras de combustíveis. O primeiro diz respeito a utilização de um combustível alternativo e menos poluente (com a mistura de álcool, diesel e aditivo) na frota de ônibus do transporte coletivo, e o segundo protocolo pretende a utilização de gás natural na frota de táxis. Combustível ecológico reduz em 43% a emissão de gases poluentes. Por mês, 120 toneladas de carbono deixarão de ser lançadas na atmosfera

Curitiba deve ser a primeira cidade a adotar um "combustível ecológico" em sua frota de ônibus - que hoje é composta de 2,5 mil veículos. O diesel aditivado irá substituir o óleo diesel utilizado hoje, o que implica numa redução de até 43% na emissão de gases poluentes. Na prática, seria o mesmo que retirar 80 ônibus de circulação. O novo combustível deve começar a ser utilizado a partir de setembro, assim que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) homologar o pedido da prefeitura municipal. Ontem, durante as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, o prefeito Cássio Taniguchi assinou o protocolo de intenções que propõe a adoção do novo combustível.

Com a utilização do diesel aditivado, pelo menos 120 toneladas de carbono deixariam de ser lançadas na atmosfera. Taniguchi fala que os investimentos necessários, por parte da prefeitura, foram feitos na fase de testes - entre fevereiro de 1997 e março de 1999. Os pontos de abastecimento serão instalados pelas empresas que operam o transporte coletivo. Segundo o prefeito, estas empresas já demonstraram interesse no novo combustível, que deve ter um preço 5% superior ao do litro do óleo diesel. "O resultado final compensa", comenta. Ele fala que um convênio feito com o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) vai permitir o monitoramento dos índices de poluição atmosférica.

O combustível foi testado durante dois anos e os estudos foram feitos no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) - quando se verificou a diminuição de 43% da fumaça emitida pelos ônibus -, sob a coordenação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Paraná (Tecpar) e acompanhamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) e a Urbs.