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Notícia de 03 de junho de 2000

Síndrome da Guerra do golfo atinge a França

Fonte - Terra

          A "síndrome da guerra do Golfo" atinge a França. A França foi atingida pela "síndrome da guerra do Golfo" (aquela guerra conduzida, no início de 1991, pelos Estados Unidos e outros países contra o Iraque de Sadam Hussein, condenado por querer invadir seu vizinho rico em petróleo, o Kuwait). A impressionante coalizão demoliu o Iraque em poucas semanas. Mas, desde essa vitória, os soldados americanos, ingleses e, hoje, franceses queixam-se de males físicos muito misteriosos. No caso da França, um dos soldados afetado por essas doenças acionou a justiça.Quais são as perturbações? Perdas de memória, tuberculoses, vômitos, fadigas musculares que levam à invalidez, vertigens, esterilidade.
          E ainda depressões e dores nas articulações. Não se trata de casos isolados: avalia-se, atualmente, em 200 mil (dos 700 mil soldados engajados no Golfo) o número de vítimas da "síndrome".Mas, embora a existência dessas perturbações e doenças não seja colocada em dúvida, em compensação, as causas do mal são espécie de aerosol com a particularidade de ser um aerosol tóxico. Quando entram em um organismo vivo, esses aerosóis se dividem, compondo uma enorme quantidade de agulhas minúsculas que entram nos pulmões. Uma parte das agulhas vai diretamente para os rins e ali também faz estragos.Essa tese, a do perigo do urânio empobrecido, não agrada muito às autoridades americanas. No entanto, na véspera da guerra do Golfo, em 1990, um relatório do exército americano já tinha essa pista e se inquietava com riscos de cânceres e de danos renais.Hoje, os especialistas americanos acham bem mais plausível a outra tese: a das inúmeras vacinas. Enfim, outros especialistas se perguntam se os efeitos nocivos sobre a saúde de 200 mil combatentes não se explica por vazamentos de gás produzidos quando os aviões aliados bombardearam as usinas químicas do Iraque.