Síndrome
da Guerra do golfo atinge a França
Fonte - Terra
A "síndrome da guerra do Golfo" atinge a França. A França foi atingida pela "síndrome da guerra do Golfo" (aquela guerra
conduzida, no início de 1991, pelos Estados Unidos e outros países contra o Iraque de
Sadam Hussein, condenado por querer invadir seu vizinho rico em petróleo, o Kuwait). A
impressionante coalizão demoliu o Iraque em poucas semanas. Mas, desde essa vitória, os
soldados americanos, ingleses e, hoje, franceses queixam-se de males físicos muito
misteriosos. No caso da França, um dos soldados afetado por essas doenças acionou a
justiça.Quais são as perturbações? Perdas de memória, tuberculoses, vômitos, fadigas
musculares que levam à invalidez, vertigens, esterilidade.
E ainda depressões e dores nas
articulações. Não se trata de casos isolados: avalia-se, atualmente, em 200 mil (dos
700 mil soldados engajados no Golfo) o número de vítimas da "síndrome".Mas,
embora a existência dessas perturbações e doenças não seja colocada em dúvida, em
compensação, as causas do mal são espécie de aerosol com a particularidade de ser
um aerosol tóxico. Quando entram em um organismo vivo, esses aerosóis se dividem,
compondo uma enorme quantidade de agulhas minúsculas que entram nos pulmões. Uma parte
das agulhas vai diretamente para os rins e ali também faz estragos.Essa tese, a do perigo
do urânio empobrecido, não agrada muito às autoridades americanas. No entanto, na
véspera da guerra do Golfo, em 1990, um relatório do exército americano já tinha essa
pista e se inquietava com riscos de cânceres e de danos renais.Hoje, os especialistas
americanos acham bem mais plausível a outra tese: a das inúmeras vacinas. Enfim, outros
especialistas se perguntam se os efeitos nocivos sobre a saúde de 200 mil combatentes
não se explica por vazamentos de gás produzidos quando os aviões aliados bombardearam
as usinas químicas do Iraque. |