Empresa recolhe lote com
manganês e substitui filtros Folha de São Paulo
O analista financeiro William Carneiro Junior, 44, comprou seis garrafas de 1,5 litro de
água mineral Levíssima em janeiro último. Sua filha abriu uma delas e bebeu a água. O
mesmo fez sua cunhada que, no entanto, percebeu partículas escuras em suspensão.Alertado
por ela, Carneiro Junior percebeu que todas as garrafas apresentavam o mesmo problema: uma
camada de pó escuro depositada no fundo. Ele ligou para a Empresa de Águas São
Lourenço, dona da Levíssima. Pediram-lhe a data de fabricação (23/12), o nome da fonte
e o local da compra.
Foi então informado que tinha ocorrido um problema nos filtros. Disseram-lhe que as
garrafas continham metais ferrosos, que não seriam prejudiciais à saúde.
Cauteloso, levou uma garrafa para análise no Instituto Adolfo Lutz. Foi também ao
Procon/SP. O resultado dos exames indicou a presença de manganês na proporção de 0,03
mg por litro. O limite permitido é de 2 mg/l.
Agora a empresa pagará exames para análise de resíduos no sangue de sua filha e
cunhada. A em- presa informou que recolheu quase todas as embalagens com problema e trocou
seus filtros.
COLABORAÇÃO - Jane Mendes -
Curitiba - PR |